Todos nasceram livres e iguais, mas nem tanto!
As desigualdades da sociedade de hoje são questões desenvolvidas no decorrer da vida de cada um, mas o fato é que todos nasceram livres e iguais (ou vai dizer que você já viu alguém nascer de roupinha?!), com a mesma incerteza do desconhecido e a curiosidade de descobrir o mundo. E todos nascem livres também. Apenas o que prende os recém nascidos é o cordão umbilical,que é cortado segundos depois do parto, dando-o liberdade.
Portanto, a afirmação que intitula este texto tem seu lado verídico pois, sim, todos nascem livres e iguais. Os problemas surgem depois do nascimento. Enquanto alguns bebês têm seu berço de ouro para dormir, outros tem apenas um bercinho de palha. Mesmo sendo rico ou pobre, diante da Constituição todos possuem direitos iguais, que deveriam ser respeitados. Mas percebe-se que isso não acontece.
Além das desigualdades econômicas, alguns indivíduos ficam sujeitos ainda ao preconceito racista proporcionado pela diversidade racial. No Brasil, segundo o IBGE, os negros recebem cerca de 57% do salário recebido pelos empregados de cor branca, mostrando que o passado de segregação e preconceito induzidos pela escravidão ainda se reflete nos dias de hoje.
Contudo, os escravos não são apenas os que são submetidos à trabalhos em condições indignas. Escravos são também os que escolhem como "patrão" o dinheiro, o trabalho excessivo, a internet e os bens materiais, que os obrigam a suportar situações realmente escravistas para sustentar seus luxos.
O sistema capitalista a que a sociedade submete-se tende a sempre aumentar os números de desigualdades sociais e de escravos do lucro. Porém, com as experiências de cada um, percebe-se que a felicidade nunca será alcançada com essas condições que o planeta enfrenta. Portanto, quando todos se comprometerem com a erradicação do consumismo, do desperdício, dos esteriótipos e dos problemas sociais, uma humanidade mais justa e igualitária será