TITULOS PUBLICOS
O Governo Federal, através do Tesouro Nacional, emite títulos para financiar a dívida do país, isto é, a diferença entre os gastos e a arrecadação. Esses títulos podem ser pré-fixados, pós-fixados ou indexados à inflação e, assim como os CDB, têm um prazo de vencimento e um modo de remuneração já definidos no momento em que são emitidos.
E por que alguém emprestaria dinheiro para o governo? A resposta é simples: porque o risco é muito baixo. O Governo é equivalente a uma empresa muito grande, com grande geração de caixa, e por isso possui menos risco que uma empresa ou banco. No limite, o Governo dispõe de outros instrumentos para quitar suas dívidas, como por exemplo aumentar os impostos ou imprimir mais dinheiro.
Algumas pessoas podem ainda indagar: e por que o governo toma dinheiro emprestado se pode simplesmente imprimir mais dinheiro? Ao imprimir mais dinheiro o governo estaria aumentando a quantidade/oferta de dinheiro na economia, reduzindo assim o seu valor e gerando inflação. Como os brasileiros estão cansados de saber, isso não é uma boa alternativa.
Existem diversos tipos de títulos públicos, mas vamos nos concentrar nos mais comuns. São eles:
- LFT (Letras Financeiras do Tesouro): Títulos pós-fixados que são remunerados pela taxa Selic. O CDI, que remunera os CDB pós-fixados, acompanha a taxa Selic e não o contrário! E por razões técnicas, o CDI é um pouco menor que a taxa Selic corrente. Uma estratégia comum que emprega esses títulos é a reserva de emergência, já que possuem alta liquidez.
- LTN (Letras do Tesouro Nacional): Títulos pré-fixados, ou seja, tem um valor fixo pelo qual serão resgatados na data do