Titania
No Brasil, ao longo dos anos 90, tentamos ao máximo reproduzir sem muito êxito, o estilo das passarelas européias e como ideal feminino: as magricelas francesas. Os desfiles internacionais glorificavam a “mulher-cabide” : cheia de ossos, pernas finas, e braços que deviam cair junto com os quadris... que quadris? A top model do prêt-à-porter não tinha quadris, muito menos bumbum. Os brasileiros não davam valor ao produto nacional: os cachês eram baixos, e havia um certo desdém pelas meninas brasileiras... Muitas de nossas modelos tentaram melhores cachês na Europa, mas sem muito êxito. Até que, uma de “nossas meninas” caiu nas graças da Vogue América e de repente, estava em todo lugar... Gisele Bunchen conquistou o mundo com sua espontaneidade, seus traços de princesa e de garota comum, magra e gostosa. Gisele operou uma revolução no padrão estético vigente: na moda e fora dele. Com