Tirania da perfeição
"Com a tirania da perfeição física, todos querem participar da sinfonia do corpo magnífico, quase atualizando a intolerante estética nazista. Numa sociedade de consumo, a estética surge como motor do bom desenvolvimento da existência, e a feiúra é vivida como um drama." Mary Del Priori (Historiadora)
Os padrões de beleza mudaram muito de acordo com cada época, desde a época da renascença quando os padrões de beleza era uma mulher “gordinha” como sinal de fertilidade e já na idade média traz uma mulher de quadril largo e ventre avolumado, a realidade atual é que a beleza está relacionada a padrões de magreza impostos pela indústria porquanto em cada época a sociedade vem buscando um padrão, não como se vê, mas como a sociedade o ver.
A necessidade por uma aparência perfeita é uma das principais causas de depressão e baixa auto-estima, tornando infelizes, pessoas saudáveis que não fazem parte do padrão de beleza que a indústria exige. Um dos grandes culpados por esse estresse são os meios de comunicação que são capazes de influenciar pessoas e gerar obsessões como o de buscar uma beleza inatingível. Com a necessidade da melhor estética, a vida dessas pessoas perde o sentido sendo agravado por varias doenças físicas e psicológicas. Essa necessidade de beleza faz como se a felicidade e as emoções, tudo dependesse somente do corpo e de sua apropriação aos padrões ditos e impostos pela “Indústria da Beleza”.
Nesse cenário a imagem publicitária faz com que as pessoas se alienem com relação da imagem do que é um padrão de beleza de imagem ou um padrão de aparência anatingível do qual os pais passam para os filhos esse padrão e conseqüentemente as crianças crescem com essa alienação do que é certo a da procura da aparência perfeita. Cada vez mais cedo crianças e adolescentes estão mais vaidosos e buscando