Tipos de substratos e suportes para orquídeas epífitas
PARA ORQUÍDEAS EPÍFITAS por Gabriel Pinaud
Não existe um substrato ideal para todas as orquídeas mas até agora o que mais se aproximou foi o xaxim. O grande desafio atual do cultivo de orquídeas é encontrar-lhe um substituto, pois o xaxim está em vias de ter sua comercialização proibida em razão do processo de extinção da Discksonia selowii que, apesar de vir sendo replantada, ainda apresenta um consumo maior do que a produção, pois seu crescimento é muito lento. Ele é também extraído de espécies do gênero Osmunda, Cyathea e outros.
A proposta é colocar aqui em discussão esta questão através das opiniões de diversos estudiosos, cultivadores amadores e profissionais.
Todo substrato precisa ter algumas propriedades. Ele tem que reter a umidade durante algum tempo sem ficar encharcado, ser capaz de manter a planta firme (uma planta que fica solta nunca terá raízes saudáveis), ser de fácil uso e de longa duração. Outro fator importante é o pH do substrato, a eficácia da absorção do adubo depende de sua acidez. Certos meios de cultivo tais como cascalhinho, isopor, cortiça, espuma de nylon e a piaçava são inertes pois não apresentam valor nutritivo para a planta, são considerados como mero suportes. A planta precisa receber integralmente os nutrientes através do adubo. Outros meios de cultivo, tais como o xaxim, osmunda, cascas de árvore, esfagno e coxim, são considerados verdadeiros substratos pois apresentam algum valor nutritivo muito embora a planta continue precisando receber um complemento de nutrientes através de uma adubação regular.
Meios de Cultivo inertes
• Argila expandida é o meio de cultivo inerte que exige bastante adubação. Não é recomendado para vasos pequenos (seedlings) pois seca muito rapidamente mas é bastante aconselhada para os vasos grandes e médios, no lugar de pedra brita para formar o fundo de drenagem.
• Cascalhinho: Usado em vaso de barro, de plástico ou de xaxim, misturado ao xaxim