tipos de rochas
O município de Bauru possui uma área de 702 km2, equivalendo a 0,28% da superfície total do estado de São Paulo. Limita-se ao norte, com Reginópolis; a nordeste, com Arealva; a leste, com Pederneiras; ao sul, com Agudos; a sudoeste, com Piratininga e a oeste-noroeste, com Avaí. Localizada no Planalto Ocidental Paulista, apresenta em termos geológicos rochas da formação Bauru e da formação Serra Geral. Essas rochas são importantes para formação dos diferentes tipos de solos utilizados pela agricultura bem como para a recarga dos aquíferos – Bauru (formação Bauru) e Guarani (formação Botucatu). Os dois aquíferos são separados pelos derrames de lavas basálticas (formação Serra Geral). Em alguns pontos o basalto se apresenta fraturado facilitando o contato com o aquífero Guarani. Os dois aquíferos fornecem água por meio da perfuração de poços profundos. Em função do intemperismo, o arenito Bauru (sem cimento calcário em sua porção superficial) deu origem ao solo latossol vermelho-escuro fase arenosa. De modo geral é um solo pobre para as atividades agrícolas. No entanto sendo areno-argiloso permite infiltração considerável das águas pluviais colaborando para a recarga do aquífero (Aquífero Bauru). Na zona urbana, o relevo é marcado pela bacia do rio Bauru. Demarca, com seus afluentes, a divisão da área urbana, ao mesmo tempo em que seus vales abrigam as principais ferrovias. Isso dificulta a circulação urbana. Essa dificuldade foi solucionada por meio da construção de viadutos e a tubulação de alguns vales dos afluentes.
O Grupo Bauru compreende uma sucessão de rochas sedimentares cretáceas depositadas na porção centro-setentrional da bacia do Paraná, sobre substrato constituído por rochas basálticas da Formação Serra Geral e, localmente, sobre os sedimentos das formações Botucatu e Pirambóia, como na região de Bauru (SP) e Agudos (SP).
As rochas do Grupo Bauru são constituídas predominantemente