Tipos de greve
Gestão de Recursos Humanos
Rhayene Lima
Relações Trabalhistas e Sindicais – Tipos de Greve
Niterói
2013
GREVES TRABALHISTAS: Análise histórica: aspectos legais e atuais
Revolução Industrial. Direito de greve. Século XXI.
Introdução
Em meados do século XVII a industrialização fez com que surgissem duas classes sociais bem distintas: a burguesia e o proletariado. A única coisa que estas duas classes tinham em comum era o lugar de trabalho que eram as fábricas, no entanto a burguesia participava da produção como gestora e os operários executavam as metas de produção. Havia uma grande desigualdade social e cultural entre estas classes, enquanto os operários trabalhavam coletivamente, os burgueses lucravam individualmente.
Não existiam quaisquer normas de proteção aos direitos dos trabalhadores e por isso estes eram submetidos a condições desumanas. A Revolução Industrial corroborou para que essa situação se agravasse e com isto surgisse uma revolta por parte dos trabalhadores que resolveram se unir e reivindicar melhores condições de vida e trabalho.
Esta união de pessoas com pensamentos, desejos e condições de vida semelhantes, objetivando uma melhoria de vida é o que se denomina greve, hoje um direito de todos os trabalhadores no Brasil.
1. Histórico da greve
A junção de pessoas, formando um grupo social organizado, pensando de maneira coletiva e tendo como conexidade condições de vida oriundas do trabalho em comum faz surgir conflitos coletivos entre outros grupos que pensam de maneira antagônica. Uma das modalidades desses conflitos é denominada greve. Alice Monteiro de Barros (2006, p. 1253) acredita ser “mais precisamente uma expressão desses conflitos, que lhe preexistem”.
Esses movimentos, de acordo com alguns autores, tiveram seu início no Egito, a.C., com a fuga dos Hebreus que estavam insatisfeitos com seus salários e teve como conseqüência a condenação destes á forca, o que foi impedido graças ao apelo das