Tipos de Dominação Max Weber
O PÚBLICO E O PRIVADO: O PAPEL DO ESTADO NA FORMAÇÃO DE MINAS GERAIS
ALMICAR VIANNA MARTINS FILHO
RESENHA: MAX WEBER
PAULA CORRÊA JÚLIO
Há uma relação de dominação quando uma quantidade qualquer de indivíduos obedece a uma ordem vinda de parte da sociedade, seja ela composta por uma ou por diversas pessoas. A dominação é sempre resultado de uma relação social de poder desigual, onde se percebe claramente a existência de um lado que comanda e outro que obedece. Podemos assemelhar assim a dominação a qualquer situação em que encontremos indivíduos subordinados ao poder de outros. Mas a dominação difere das relações de poder em geral por apresentar uma tendência a se estabilizar, a procurar manter-se sem provocar confrontos. Em outras palavras, as relações de dominação dentro de uma sociedade se caracterizam por buscar formas de legitimação, de serem reconhecidas como necessárias para a manutenção da ordem social. O sociólogo alemão Max Weber apresentou, em um de seus estudos mais importantes, três tipos puros de dominação legítima, cada um deles gerando diferentes categorias de autoridade. São classificados como puros porque só podem ser encontrados isolados no nível da teoria, combinando-se quando observados em exemplos concretos.
A dominação legal ocorre em virtude de estatuto, e tem como tipo mais puro a dominação burocrática. Os princípios fundamentais da burocracia, segundo o autor, são a Hierarquia Funcional, a Administração baseada em Documentos, a Demanda pela Aprendizagem Profissional, as Atribuições são oficializadas e há uma Exigência de todo o Rendimento do Profissional. A ideia básica é que qualquer direito pode ser criado e modificado mediante um estatuto sancionado corretamente quanto à forma.
A associação dominante é a empresa, eleita ou nomeada. Exemplos desta estrutura são o Estado Moderno e a empresa capitalista (ambas vigem sobre contrato). Os subordinados são membros da associação