TIPOS DE CONHECIMENTO
Por que conceituar o “conhecer” se ele já foi e ainda é objeto de estudo de tantas mentes brilhantes? Parece que a grande questão na realidade diz respeito à “verdade”. Pois a verdade para que se torne tal necessita de justificação. E por sua vez, a justificativa para ser aceita deve ser verdadeira, ou deve ser aceita como verdade. Por isso, cabe sempre a discussão e a busca. Este aspecto parece resolvido quando se considera o conhecimento como um processo dinâmico de justificar a crença pessoal com relação à verdade.
O conceito de conhecimento, geral, antes mesmo de se tornar específico, remete as experiências de cada indivíduo. Portanto, compete a cada ser a construção do conceito, elaborado a partir de informações preexistentes, experiências e debates com outras pessoas. O conhecimento é, então, formulado de um agregado de valores e trocas. Conhecer é ter uma verdade do que é algo, para que serve e saber interagi-lo com os demais objetos ou formas de linguagem. A linguagem, tanto verbal como não verbal, forma o conhecimento, visto que ela é uma forma de adquirir informações para gerar e transmiti-lo. Portanto, há especificações para que possamos compreender as várias formas com as quais o conhecimento é entendido pela sociedade.
O conhecimento popular está intimamente ligado ao cotidiano. Justamente por isso, tem uma objetividade superficial. Seu conhecimento é, portanto, resultado da necessidade de resolver os problemas diários. Sustentado por práticas que deram certo, assim, transformam-se em convicções, em crenças que são repassadas de uma geração para a outra. Sabem que 'faz bem', mas não sabem o porquê. No entanto, apesar de ser de grande utilidade na resolução de problemas diários, ele mantém o homem como espectador demasiadamente passivo da realidade, com um baixo poder de interferência e controle dos fenômenos. Um bom exemplo, é a sabedoria do camponês que sabe qual a melhor época para o plantio e colheita para se obter melhor