Tipologia Construtiva das Residências
Durante o período colonial, os colonizadores importaram as correntes estilísticas da Europa à colônia, adaptando-as às condições materiais e sócio-econômicas locais. Encontra-se no Brasil edifícios coloniais com traços arquitetônicos, porém a transição entre os estilos se realizou de maneira progressiva ao longo dos séculos e a classificação dos períodos e estilos artistísticos do Brasil colonial é motivo de debate entre os especialistas.
As cidades deste período possuíam aspecto uniforme, com ruas delimitadas pelas edificações e sem passeio público. A ausência de vegetação também é uma característica marcante destas cidades. As tipologias arquitetônicas residenciais eram a casa térrea e o sobrado, ambas construídas sobre os limites laterais e frontais do terreno, com padronização de suas plantas. A cobertura era normalmente de telhado em duas águas, com telhas cerâmicas, sendo assim a água da chuva era escoada para a rua e para os fundos do terreno. Era comum a utilização de telhas nas paredes laterais, para evitar problemas de infiltração.
Olinda tem notáveis exemplos de arquitetura do século XVI, XVII, XVIII e XIX incluindo a Basílica e Mosteiro de São Bento, fundado pelos monges em 1582. Em Olinda existem muitas casas do século XVII com sacadas, pesadas portas e brilhantes pinturas nas paredes.
As casas eram construídas em todo o limite do terreno, tinham características próprias, geralmente eram casas de um pavimento, ou com sobrados, as telhas de barro eram utilizadas para cobertura das residências, eram feitos cobertos com apenas duas águas, uma para trás e uma para frente do terreno, evitando assim infiltração.Geralmente os sobrados eram de dois ou três pavimentos no máximo, eram de uso misto, embaixo eram feitos comércios, como farmácias e mercearias, e em cima eram utilizadas como residencias.
MATERIAIS
Os materiais utilizados para construção eram primitivas, as paredes eram mais simples, construídas