Tipografia com serifa
Mediante este tema, ambos os grupos se mantiveram relativamente neutros ao longo do debate, não apresentando nem dum lado nem do outro argumentos suficientemente fortes que nos fizessem tomar partido por algo em concreto.
Normalmente a preferência pelo luxo deve-se a questões de ostentação e muitas vezes pelo desejo de pertencer a uma elite ou estatuto social mais elevado. Esta questão sempre foi eminente desde os nossos antepassados, onde a população era muito demarcada pelas grandes diferenças de classes sociais, existentes até hoje em todas as culturas do mundo.
No entanto, nos dias que correm, essas tenderam a modificar-se de certa forma. Em Portugal e devido à crise, é cada vez mais evidente o desaparecimento da classe média e a afirmação da classe alta e da classe baixa e é precisamente este desequilíbrio das classes sociais o principal responsável por ainda existir saída para o design de luxo no nosso país.
O grupo contra o design de luxo apresentou o argumento da situação de crise em que nos encontramos e da falta de dinheiro da população no geral, como justificação duma menor aderência ao luxo em Portugal em todos os sentidos. Como exemplo de design de luxo apresentaram o logo do centenário da república e todas as questões que este levantou mediante o seu processo. Pessoalmente concordamos ser um óptimo exemplo para esta questão pois era totalmente desnecessário criar algo que já existia de certa forma, e gastar o que foi gasto com isso. Isso não é considerado um luxo mas sim um desperdício.
Contra argumentando, o grupo a favor do design de luxo afirmou que em todo o mundo este apresenta muitas saídas, embora menos em Portugal devido à crise. No entanto salientaram o facto de grandes empresas a nível mundial como a Macdonalds, a Sony, Apple ou até mesmo Starbucks terem surgido em épocas de crise, e que esta apesar dos muitos aspectos negativos, nestas alturas facilita o surgimentos de tais feitos.