Tipagem sanguínea
O sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo dos animais vertebrados é formado na medula óssea vermelha e tem como função a manutenção da vida do organismo. É constituído por um liquido amarelo, o plasma e por células ou fragmentos delas, genericamente denominados elementos figurados. Foi no início do século XX que a transfusão de sangue adquiriu bases mais científicas. Verificou-se que certas pessoas apresentavam sérios distúrbios e, às vezes, morriam depois de submeter- se a transfusões de sangue. Descobriu-se então que os seres humanos apresentavam diferentes tipos sanguíneos. Assim, quando uma substância estranha ou antígeno é introduzido no organismo, em geral, este fabrica outra substância, chamada anticorpo. Os antígenos – substâncias protéicas – localizam-se nas hemácias e são determinados geneticamente, sendo denominados antígeno A e antígeno B. É com base na presença desses antígenos nas hemácias que se classificam os grupos sanguíneos do sistema ABO.
Assim, em 1900 foram descritos os grupos sanguíneos A, B e O por Landsteiner e em 1902 o grupo AB por De Costello e Starli. A descrição do sistema Rh foi posterior (1940), por Landsteiner e Wiener.
Um tipo sanguíneo, também chamado de grupo sanguíneo, é a caracterização do sangue baseada na presença ou ausência de substâncias antigênicas herdáveis presentes na membrana das células vermelhas.
Há vários grupos sanguíneos herdados independentemente entre si, sendo que são conhecidos diversos sistemas de grupo sanguíneos. Entre eles podem citar-se os sistemas ABO, Rh, MNS, Kell, Lewis, Diego. O sistema ABO é o de maior importância na prática transfusional, na saúde em geral e nas questões imunológicas por ser o mais imunogênico, ou seja, por ter maior capacidade de provocar a produção de anticorpos, seguido pelo sistema Rh.
Bactérias do trato gastrintestinal