Tintas e design
PARTE I - INTRODUÇÃO
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I.
INTRODUÇÃO
1. Generalidades Diante dos desafios propostos pela competitividade, o design vem se tornando muito importante para a diferenciação dos produtos. Segundo Neves J.i (2000), essa competição exige adaptáveis mudanças estruturais, conjunturais, flexíveis e produtivas. “É necessário que as empresas se preparem para conquistar ‘nichos’ de mercado onde as inovações tecnológicas, o design e a diferenciação dos produtos sejam factores predominantes”.(p.5)
A indústria têxtil necessita investir na inovação, no design, no marketing, na qualidade e na resposta rápida. Por outro lado, a indústria da moda, efêmera por natureza, também necessita de quick response e criatividade. Não se pode mais investir em maior produtividade, quando o mercado actual exige inovações. É, pois, neste contexto, que os materiais “inteligentes” – que respondem a estímulos ambientais – se tornam um incremento notável para as duas indústrias referidas, na medida em que são capazes de promover acabamentos de elevados valores acrescentados.
Dentre estes materiais, destacaram-se inicialmente os pigmentos termocromáticos, sensíveis ao calor, que pelo seu enorme efeito visual, rapidamente se aplicaram na indústria têxtil. Mais recentemente, apareceram os pigmentos fotocromáticos, os quais passam a ter cor quando sensibilizados pela luz ultravioleta - UV. Estes pigmentos têm tido um menor impacto no que respeita ao design têxtil, pelo que foi ideia deste mestrado, associa-los aos pigmentos termocromáticos.
O uso de microcápsulas com perfume, ou outros aromas, enquadrou-se igualmente na filosofia dos acabamentos promotores de elevado valor acrescentado.
POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES DA APLICAÇÃO SIMULTÂNEA DE AROMAS E DE PIGMENTOS SENSÍVEIS AO CALOR E À LUZ EM ARTIGOS DE MODA PRAIA
PARTE I - INTRODUÇÃO
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Estando,