Tingimento

Assim diz Pedro Pita Aguiar (1996): as fibras se “esbarram”, mas se encontram, são divididas em grupos, mas coabitam. São provenientes de “panelas” diferentes, mas participam do mesmo “molho”, são unidas, pois delas depende toda a Cadeia Têxtil e de Confecção.
O linho, o algodão e a lã, as primeiras fibras usadas pelo homem, tiveram companheiras artificiais a partir do final do século XIX. O surgimento de outras fibras artificiais, até basicamente a década de 50, com o lançamento do poliéster, provocou uma revolução na área têxtil e de confecção, além de mudanças comportamentais. Este trabalho tem por objetivo, reunir e fornecer informações que foram obtidas através de pesquisas e em visita a uma empresa da região do Pólo Têxtil (RPT) líder neste segmento, e que atua há mais de 30 anos no país, onde sua capacidade de fios tintos está acima de 8.400 ton/ano, o que torna a maior produtora de fios tintos da América, ele foi desenvolvido para transmitir conhecimento do tingimento de fios de poliéster de forma clara, simples e objetiva para a compreensão de todos.
O trabalho pode vir a servir, como referência a futuras pesquisas acadêmicas, relacionada à área de tinturaria, onde mostra o processo de tingimento do fio de poliéster, deste os principais maquinários, produtos e os principais cuidados a serem tomados devido a suas dificuldades.
São apresentados resumidamente, dados da descoberta e origem da fibra de poliéster, onde a obtenção desta fibra é através do polímero e PET, que sofre um processo de polimerização por extrusão. Serão mostradas também suas propriedades físicas, químicas e a grande dificuldade para o seu tingimento, que se da devido a sua estrutura rígida.
Destaca-se os conceitos de obtenção de cor, através da colorimetria, uma técnica de medição de cor, podendo ser através de aparelhos modernos ou a olho nu.
Sobre os corantes dispersos, que são corantes encontrados basicamente em pó praticamente insolúveis em água, mas apresenta uma ligeira