Timidez e fobia social
1. INTRODUÇÃO
A timidez pode ser considerada uma ansiedade aceita nas atitudes dos seres humanos, quando esta não afeta os relacionamentos interpessoais e o desenvolvimento na sociedade.
Quando chega ao estado de prejuízo, pode-se dizer que se torna patológica, conhecida, portanto, como transtorno de ansiedade social (fobia social).
Segundo Calçada e Braga (2013, p. 73):
De acordo com os critérios diagnósticos do DSM IV, o excesso de timidez prejudicial pode se apresentar como: temor persistente e acusado a situações sociais ou a atuações em público por medo de resultar em embaraços; a exposição a esses estímulos produz quase invariavelmente uma resposta imediata de ansiedade; a pessoa reconhece que esse medo é excessivo ou irracional. Obs: Isso pode não acontecer com as crianças. Há evitação das situações sociais ou das atuações em público, mesmo que, às vezes se possa suportar com extremo temor; esta evitação ou ansiedade interfere marcantemente na rotina diária da pessoa; a evitação não se deve a efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou de uma enfermidade médica, bem como não pode ser explicada pela presença de outro transtorno mental (ex; transtorno da ansiedade da separação).
A temática do trabalho envolve os transtornos causados pela fobia social que é um temor pronunciado e persistente diante de situações sociais nas quais a pessoa se vê exposta.
Estudos relatam uma prevalência de fobia social durante a vida do indivíduo de três a treze por cento, acometendo muitos jovens com mais relevância na adolescência e também sendo comum aos cinco anos de idade.
Sobre a timidez muitos questionamentos e curiosidades são apresentados pela população, tais como: Quais as consequências psicológicas e sociais que um indivíduo tímido pode sofrer? Como a timidez atinge o indivíduo em suas relações interpessoais? Como o profissional da área de Psicologia pode intervir nesse processo?
Os indivíduos com fobia social temem situações