Tijolos De Couro PIC Para Word
Guilherme Machado
Sumário
Introdução página
Objetivos página
Alternativas de tratamento página
Metodologia página
Resultados página
Conclusão página
1. INTRODUÇÃO A indústria curtidora gera uma grande quantidade de resíduos. Tanto resíduos sólidos quanto resíduos líquidos. Entretanto, esses resíduos por serem classificados como perigosos pela ABNT NBR 10.004, devem receber o tratamento e destinação adequados. O que muitas vezes não ocorre, devido, principalmente, a complexidade e os elevados custos de tratamento do material oriundo da produção do couro. Diante das crescentes preocupações com o meio ambiente e sua preservação, as indústrias são obrigadas a adequarem-se as novas normas e a buscarem formas mais eficientes de produção. Em vista disso, a produção do couro é visto como um vilão, pois, além de utilizar grande volume de matéria prima, gera significativa quantidade de resíduos. Atualmente, o Brasil gera aproximadamente 16.600 toneladas/dia (Sindicouros) de resíduos sólidos classe I (perigosos) de curtumes, fábricas de calçados e artefatos. Os poucos aterros industriais licenciados, para receber estes resíduos, possuem tempo de vida limitado (15 a 20 anos). Como no Brasil, aproximadamente 90 % das indústrias processadoras de couros utilizam sais de cromo em seus processos de curtimento, uma vez que este é considerado um dos mais importantes agentes de curtimento, garantindo ao couro características únicas de resistência, flexibilidade e maciez. O teor de cromo nestes resíduos varia na faixa de 3,2 a 6,3 %. Assim sendo, a destinação destes resíduos é vista como