Tigres Asiáticos
Na história recente do capitalismo, percebemos que a ascensão econômica de determinadas nações estiveram sustentadas pela formação de mecanismos fomentadores da integração entre países de uma mesma região. É nesse contexto que percebemos a força dos chamados blocos econômicos, que determinaram ações de cooperação e quebra de barreiras alfandegárias capazes de incrementar a competitividade de tais nações no mercado internacional.
Na região asiática, vemos que o crescimento de alguns países aconteceu por meio da emissão de investimentos realizada pela economia norte-americana. Tal ação de natureza econômica tinha por objetivo expandir as zonas de influência dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que determinava a limitação das zonas de influência controladas pelo socialismo. Ao mesmo tempo, a grande oferta de mão de obra e a presença de governos estáveis fomentaram o investimento capitalista em tais regiões.
A partir da década de 1980, o desenvolvimento das economias asiáticas determinou o surgimento de um bloco econômico que levava o nome de “Tigres Asiáticos”. Sem formar acordos de cooperação formais, esse bloco foi inicialmente formado por Hong Kong, Coreia do Sul, Cingapura e Taiwan. Seguindo o modelo capitalista, essas nações obtiveram rápidos índices de recuperação econômica que ampliaram significativamente seu papel de atuação na economia mundial.
Com o passar do tempo, o caso bem sucedido observado em tais países fomentou a modernização de outras economias asiáticas. É daí que, a partir da década de 1990, observamos o surgimento dos chamados “Novos Tigres”, bloco esse, formado por Tailândia, Malásia, Filipinas, Indonésia e Vietnã. Diferente dos “tigres veteranos”, os “Novos Tigres” experimentaram uma onda de crescimento sustentada pelo investimento de poderosos grupos transnacionais em suas economias.
Os incentivos fiscais dados pelos governos desses países, o