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Segundo o site da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade, o TDAH, é definido como um transtorno neurobiológico de causas genéticas em muito dos casos que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
O transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade foi reconhecido durante as décadas de 80 e 90, como um dos problemas mais graves e importantes da saúde pública. Tratava se de um tipo de disfunção neurobiológica que afetava o desenvolvimento das funções executivas cerebrais, da capacidade de autocontrole, de planejamento e de execução de ações orientadas por objetivos futuros, seus fatores biológicos foram descobertos e alguns deles se tornaram passíveis de visualização, observação, universalização e comunicação científica. Nessa época esse transtorno era visto como algo “diabólico”, diante disso, crianças não bem vistas, eram tratadas como deficientes mentais. (CALIMAN; 2008, p. 560).
Atualmente, o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) constitui uma complexa desordem comportamental que leva a criança a graus variáveis de comprometimento na vida social, emocional, escolar e familiar. Esse transtorno caracteriza-se por distúrbios motores, perceptivos, cognitivos e comportamentais, expressando dificuldades globais do desenvolvimento infantil. (ANTONY; RIBEIRO; 2004 p. 127). Barkley (2002) ressalta que a vida de uma criança com TDAH é repleta de fracassos e dificuldades, quando sugere que 30% a 50% estão sujeitas a repetir o ano escolar, cerca de
35% não chega a completar o ensino médio, em metade dessas crianças percebe-se que seus relacionamentos sociais ficam seriamente comprometidos, 60% dessas crianças apresentam comportamentos