TIANO
A ORIGEM DA MOEDA DAS OPERAÇÕES COMERCIAIS E DA COBRANÇA DE JUROS NOS EMPRESTIMOS
A moeda se deu origem quando o homem passou a permutar o que era produzido, fazendo com que surgisse a primeira manifestação do comércio: o escambo, cujo qual é basicamente a troca direta de mercadorias, sem equivalência de valor.
As operações comerciais mudaram de acordo com o tempo histórico. Assim, destacam-se importantes mudanças históricas na economia de troca direta para a indireta. A economia de troca direta é a transação ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta serviço para receber de outra parte um bem ou serviço em retorno de crédito, já a indireta é a entrega de um bem ou serviço em troca de um valor, ou quantidade de moedas. O dinheiro é comumente reconhecido como um meio de troca aceito no pagamento de bens, serviços e dívidas. Além disso, a moeda serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moedas ou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem. No entanto, nem sempre uma única moeda serve de referência para uma mesma localidade.
Mesmo trazendo maior mobilidade para o empreendimento de transações comerciais, a moeda não é usada em todas as economias do mundo. Diversas sociedades e regiões preservam o uso da troca em sua economia. Foi nesse contexto que os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados. Geralmente, para estabelecer algum padrão monetário, os comerciantes costumavam utilizar algum tipo de mercadoria de grande procura. Na Grécia Antiga, o boi (que era chamado pekus) foi utilizado como referência nas trocas comerciais. Outra mercadoria comumente utilizada foi o sal, que foi usado como moeda entre os romanos e etíopes. O metal passou a ser utilizado por algumas culturas na medida em que o mesmo começou a ganhar espaço na cultura material desses povos. O fácil