Tia ciata
1.0 – INTRODUÇÃO Na História do Brasil, se fizermos uma análise sincera, vamos poder observar o valor da etnia negra na formação da cultura do nosso povo. Foram muitas influências geradas pelos negros Africanos em sua chegada ao Brasil (anexo A), não só na cultura, mas em vários aspectos. Hoje vamos nos deter apenas em falar da influência do escravo negro na cultura brasileira. Muitos nomes poderiam ser lembrados, foram negros cheios de potencial e que contribuíram na formação de nossa cultura, mas queremos falar de uma mulher negra, guerreira, que muito empenhou seus esforços para a formação de uma das nossas mais ricas formas de manifestação cultural, que é a música brasileira, especialmente o samba carioca. Estamos nos referindo a Hilária Batista de Almeida, mais conhecida como Tia Ciata, Siata, Assiata ou Tia Ciata de oxum (anexo B). Tia Ciata nasceu livre em Salvador no dia 23 de abril de 1854 e porque era dia de Santo Hilário, recebeu o nome em homenagem ao santo. Lá, ainda em Salvador tomou contato com a cultura ancestral de sua raça e bem cedo, ainda menina foi feita no santo.
Aos 22 anos, em 1876 veio morar no Rio de Janeiro residiu inicialmente na Rua General Câmara, mudou-se para a Rua da Alfândega (anexo C) e depois para Rua Visconde de Itaúna (próxima à Praça Onze), na época local conhecido como Pequena África, por conta da forte presença de negros Africanos no local.
Nosso trabalho retrata um pouco da vida desta grande mulher e de sua influência em nossa cultura.
2.0 – Desenvolvimento
Em uma época que o samba era proibido, em seu manifesto e influencia cultural surgi um grupo de mulheres negras conhecidas como: As tias do samba. Essas figuras foram fundamentais para que o samba conquistasse o que é hoje. Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, como era chamada tem seu nome ligado a todos os relatos que falam do surgimento do samba carioca, cuja lembrança