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O GERMINAL

O filme O germinal se passa na França do século XIX, e mostra como era a vida dos trabalhadores de minas, das condições de trabalho em regime de exploração constante com cargas horárias de 16 horas ou mais diárias, além de mostrar o trabalho infantil, já que todos os membros da casa eram obrigados a trabalhar devido aos baixos salários. Algumas mulheres que não trabalhavam para cuidar dos filhos ficavam desesperadas por não terem o que dar de comer às crianças iam pedir nas casas das dos burgueses, outras, porém iam em comerciantes nos quais se endividavam e muitas vezes esses mesmos, inescrupulosos, aceitavam “favores sexuais” em troca e desesperadas aceitavam tal propostas e acabavam cedendo suas filhas ou a elas mesmas. Já os donos das minas, os burgueses não estavam preocupados com as condições de seus empregados e de sua família, para eles o que importava era o capital, o dinheiro. E sobre os salários achavam que estavam pagando até demais para os trabalhadores, esses que ainda eram multados quando algo dava errado na mina, como aconteceu com um personagem que devido não ter escorado um possível desabamento foi multado, mesmo não tendo sido proporcionado a ele condições satisfatórias para tal.
As diferenças entre burgueses e trabalhadores ficaram ainda mais evidentes com a eclosão das greves, que ao mesmo tempo em que acontecia uma verdadeira revolução de trabalhadores, que iam até as minas e as destroia, as inutilizavam temporariamente com a paralisação de elevadores, bombas, além de agredirem outros trabalhadores que desesperados com a fome permaneceram nas minas. Enquanto isso na classe burguesa ocorre um jantar de noivado na casa de um dos donos da mina, com comida farta, alegria e tranqüilidade. Noivado esse que é de certa forma um negócio, pois se baseia nos interesses de fusão de capitais.