Thorndike
Embora atualmente se fale também em teorias humanistas de aprendizagem, é muito comum encontrar na literatura as teorias de aprendizagem divididas apenas entre conexionistas e cognitivas.
As teorias conexionistas tratam a aprendizagem como conexões entre estímulos e respostas. Por isso também são chamadas de teorias estímulo-resposta. Uma das primeiras ideias enfoques conexionistas foram de Thorndike, de quem falaremos a seguir.
Para Edward L. Thorndike, a aprendizagem consiste na formação de ligações entre estímulo-resposta, que assumem a forma de conexões neurais.
Essas ligações fisiológicas são fortalecidas pelo uso ou pela natureza satisfatória das consequências e são enfraquecidas por desuso ou por consequências desconfortáveis.
A concepção de aprendizagem está sujeita a três principais leis e cinco subordinadas.
Três principais leis
1. Lei do efeito: Afirma que ações que obtém resultados satisfatórios tendem a se repetir, porém as que têm resultados insatisfatórios tendem a ser enfraquecida e consequentemente a ação não será repetida. 2. Lei do exercício: Também chamada de lei do uso e desuso, afirma que quanto mais uma conexão estímulo-resposta for utilizada, mais forte se tornará. O fortalecimento é definido como aumento da probabilidade de ocorrência da resposta quando a situação se repetir.
3. Lei da prontidão: Quando uma tendência para a ação é despertada por ajustamentos preparatórios, por “sets”, atitudes ou algo semelhante, a concretização da tendência em ação é satisfatória e sua não concretização é irritante.
Para essas leis, Thorndike utilizou do experimento da caixa problema, onde nesse dispositivo colocou um gato preso em uma gaiola, como ilustra a figura. Seu objetivo era que o gato preso saísse mediante algumas ações tais como puxar corda e abrir o ferrolho. Usando como “motivação” para o gato, uma porção de alimentos do lado de fora da gaiola de forma que o animal não pudesse alcança –lo de dentro do