Thomas Hobbes
Após a viagem, percebeu que as teorias aristotélicas perdiam espaço para os princípios recentemente difundidos pelos cientistas Galileu Galilei e Johannes Kepler. Por isso, gastou um bom temporevisando as obras de grandes figuras da cultura greco-romana. Foi a partir daí que Thomas Hobbes publicou, em 1629, uma tradução de “História da Guerra do Peloponeso”, do escritor ateniense Tucídides. Logo após essa primeira publicação, voltou a realizar viagens com outro aluno da família Cavendish.
Nesse novo período de viagens, Hobbes encontrou-se com três proeminentes cientistas de sua época: Galileu, Descartes e Mersenne. Ao entrar em contato com as contribuições de cada um desses ilustres, a empolgação de Hobbes pelo racionalismo atingiu novos patamares. Inspirado pelos teoremas e princípios desenvolvidos pelas ciências da natureza, o pensador britânico começou a enxergar a razão como uma maneira infalível de se compreender o mundo.
Sendo contemporâneo das guerras civis que aconteceram durante a Revolução Inglesa, Hobbes teve maior interesse na reflexão política. No ano de 1650, publicou a obra “Os elementos da lei”, sendo essa dividida nas seções “Natureza Humana” e “Do Corpo Político”. No ano seguinte, Thomas Hobbes publicou “O Leviatã”, aquela que seria a maior de suas contribuições intelectuais. É com esse livro que temos consolidada a perspectiva contratualista da teoria política de Hobbes.
De acordo com suas teorias, os homens teriam uma necessidade natural de abandonar seu “estado de natureza”. Tal estado seria um