THOMAS HOBBES E A NECESSIDADE DA CRIAÇÃO DE UM ESTADO CIVIL

2471 palavras 10 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
ALUNOS: José de Jesus Oliveira
José Dimas Azevedo Oliveira

DISCIPLINA: Filosofia Política
PROFESSOR: Dr. Evaldo Becker

THOMAS HOBBES E A NECESSIDADE DA
CRIAÇÃO DE UM ESTADO CIVIL

São Cristovão - SE
Dezembro/2011

1. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO HOBBESIANO
Filósofo e cientista político inglês, Thomas Hobbes nasceu no dia 05 de abril de 1588, em malmesbury (wiltshire). Ele passou primeiro pela escola primaria de malmesbury , e depois num hall em Oxford. Sendo desde o princípio visto como um aluno brilhante, principalmente no estudo das letras. O que acabou levando-o a traduzir algumas obras: tucídides em 1629, e em 1674 uma tradução de Homero. Tal era a fluência em línguas, que Hobbes dominava fluentemente o inglês, italiano, francês e grego. Em Hobbes a idéia de segurança e preservação da vida é basicamente o que fortalece todo o seu pensamento político. De maneira geral, o que Hobbes queria de fato, era fundar a sua filosofia política sobre uma construção racional da sociedade, que lhe permitisse explicar o poder absoluto dos soberanos. Mas as suas teses, publicadas ao longo dos anos, será apresentadas na sua forma definitiva no leviatã.
Pra o filósofo, a vida do homem no estado de natureza (sem leis nem governos), era: solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta, uma vez que os homens são por índole: agressivos, auto-centrado, insociáveis e obcecados por um “desejo de ganho imediato”. Sustentava também que, indivíduos que decidem viver em sociedade não são melhores ou menos egoísta do que os selvagens: são apenas mais clarividentes, percebendo que, se cooperarem, podem ser mais ricos e mais felizes.
Sua justificação para a elucidação da necessidade de um poder absoluto é estritamente racional e friamente utilitária, sendo totalmente liberta de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo, recusando de maneira implícita a

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