Thomas Hobbes - Liberdade
THOMAS HOBBES – Órfão na infância, por sorte Thomas Hobbes foi acolhido por um tio rico, que lhe ofereceu uma boa educação. Uma graduação na Universidade de Oxford lhe rendeu o cargo de preceptor dos filhos do conde de Devonshire. O emprego deu a Hobbes a oportunidade de viajar pela Europa e conhecer cientista e pensadores famosos, como o astrônomo italiano Galileu Galilei, assim como os filósofos franceses Marin Mersenne, Pierre Gassendi e René Descartes. Em 1640, a fim de escapar de Guerra Civil Inglesa, Hobbes mudou-se para a França, lá permanecendo por onze anos. Seu primeiro livro, Do cidadão, foi publicado em Paris em 1642. Suas idéias sobre moralidade, política e as funções da sociedade e do Estado, expostas no Leviatã, o tornaram famoso. Também respeitado como tradutor e matemático, Hobbes seguiu escrevendo até a morte, aos 91 anos.
LIBERDADE
Hobbes distingue a liberdade em dois momentos na historia da humanidade: O ‘estado natural’ e por solução o ‘estado político’. No estado natural o homem por natureza, procura ultrapassar os seus semelhantes; ele não busca apenas a satisfação de suas necessidades naturais, mas, sobretudo, as alegrias da vaidade. O maior sofrimento é ser desprezado. Assim sendo, o ofendido procura vingar-se.
No estado natural ao invés de uma desigualdade, é uma espécie de igualdade dos homens e essa igualdade é a qual traz a infelicidade, simplesmente porque ninguém está protegido; o estado natural é, para todo, um estado de insegurança, angustia e de medo.
O medo recíproco que impera entre os homens no estado de natureza decorre, sem duvidas, da igualdade natural entre eles, que a qualquer momento podem ferir como serem feridos, em decorrência da fragilidade do próprio corpo, que se parecido, destroem-se também a força, o vigor e a sabedoria, de onde se conclui que não há superioridade de um sobre os outros.
Isto posto, é inevitável que os homens entrarão em conflito, porque os desejos pelas mesma coisas ocorrerão