Thiago
JOSÉ TARCÍSIO P. TRINDADE Prof. do Departamento de Informática da Universidade Estadual de Maringá, mestre em Engenharia de Sistemas e Computação pela UFRJ/COPPE. LIDIA M. SEGRE Profª. do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro/ COPPE, e doutora pela UFRJ/COPPE.
A automação dos processos industriais, seja com o objetivo de incrementar o desempenho da produção ou para produzir novos produtos, e a automação bancária são temas constantes de uma vasta literatura que procura explicitar o papel das novas tecnologias de informação na modernização daqueles setores da economia. Se por um lado, no setor industrial existe uma ampla oferta de produtos, estudos e informações quanto à automação elos processos discretos de produção, como por exemplo da indústria automobilística, das montadoras em especial, há uma carência no que diz respeito à automação dos processos contínuos. Fazendo um paralelo, pode-se dizer que no setor de serviços a automação bancária tem recebido quase toda atenção dos estudiosos, quando o assunto é o uso das novas tecnologias de informação. Ou seja, o setor de comercialização, em particular o comércio varejista, tem ficado em um segundo plano, injustificadamente pois é nele que se dá a realização da mercadoria.1 Sua importância cresceu com a expansão industrial e a concentração da população em grandes centros urbanos. Tais fatores provocaram um grande impacto no setor de comercialização das mercadorias, seja pela necessidade de se incrementar a distribuição da produção em massa que o modelo fordista imprimia, seja pelo seu papel na absorção da mão-de-obra advinda do campo. Ou seja, o modo como estava organizada a atividade de comercialização da produção passou por grandes mudanças, justamente para dar conta da produção e consumo massificados. Posteriormente, as inovações ocorridas no setor industrial,