Thee street
Não podia, nem queria fechar os olhos, se quer piscava. Quando era pequena minha mãe me levou para assistir vários concursos de dança, e na pista começou devagar, mas logo depois foi ficando rápido, e em seguida chegaram os melhores dançarinos, e chegaram para competir algo que nunca havia visto em toda minha vida.
Algo que eventualmente eles chamavam de THE STREETS, isso se converteu em algo grandioso e teve uma importância de primeira para a historia da dança.
Queria aprender a me mover, girar e voar como eles, mas sabia que não ia ser fácil, especialmente pela minha condição social. E por ser rica, era discriminada e destratada por todos os grupos de danças que eu tentava entrar; eles diziam que eu não tinha nascido como eles, não tinha sido criada como eles e principalmente não tinha o sangue deles.
Sabia que não seria fácil e que seria necessário dias, semanas, meses ou ate mesmo anos para eu aprender e ate mesmo me tornar um deles.
Minha mãe me disse para não me render aos desafios que me estavam sendo impostos, para eu fosse eu mesma e que a vida era muito curta para ser alguém mais.
Tinha razão, quando tinha quatorze anos minha mãe adoeceu de desgosto, por causa do meu irmão mais velho, que por causa das más companhias, acabou indo para mundo do trafico de drogas.
Em alguns meses ela acabou morrendo, e tudo mudou em minha vida...
... Incluindo as Ruas.
Fazem exatamente cinco anos que minha mãe morreu.
Hoje com dezenove anos, vivo com meus avos e junto com meu irmão, Miguel, que com nossa ajuda conseguiu se livrar das drogas conheceu uma garota e agora namora firme com ela, virou um rapaz centrado e responsável.
Consegui vencer meus desafios, faço parte de um grupo de dança chamado THE STREET HIP-HOP, e dentro desse grupo consegui arrumar ótimas amigas a Danny e Lina, são minhas super amigas elas que me ajudaram a arrumar um namorado incrível, Breno, ele é