The Wall: um filme, uma obra de arte...
Em 1982, três anos após o lançamento do álbum homônimo, é produzido o Pink Floyd The Wall. Baseado no álbum da banda, o filme é feito em live-action/animação musical. Roger Waters, baixista e vocalista da banda, escreveu seu roteiro com poucos diálogos, sendo mais metafórico, com as musicas de fundo sendo interpretadas e com seqüências de animação. Bob Geldof, da banda punk The Boomtown Rats estreia como o roqueiro frustrado Pink, apesar de Waters ter sido cogitado para o papel de protagonista.
Apenas duas das musicas do álbum foram cortadas do filme. Há poucas falas em The Wall, a maior parte do filme é apenas musica.
Então vamos ao que interessa. Depois de muita pesquisa e muita leitura, escrevi uma resenha, ou interpretação, do filme. Não é de toda minha autoria, mas vale a pena conferir...
Em "In The Flesh", primeira musica da obra, Pink convida-nos a descobrir o que há por trás do disfarce nazista e seu olhar frio. Ele relembra a primeira desgraça que ocorrera em sua vida: a morte de seu pai na segunda guerra mundial, ainda na sua infância.
O primeiro absurdo da humanidade retratado na obra, influenciará Pink pelo resto de sua vida.
"When The Tigers Broke Free", "The Thin Ice" e "Good Bye Blue Sky" são musicas que, junto a "In The Flesh", introduzem o tema guerra nesta obra.
A ausência de seu pai em seu crescimento fora outra influencia que sua morte teve na vida de Pink. Pode-se notar isso na cena em que ele esta no parque, sozinho. Encontra, então, um simpático senhor e pede-lhe para que o ponha em um brinquedo. Pensando ter encontrado um "pai", é rejeitado e empurrado pelo homem. Pink põe-se no balanço e, triste, fica a observar as demais crianças com seus pais.
O primeiro tijolo é, então, inserido no muro. A pedra fundamental. Tijolo esse que é retratado em "Another Brick In The Wall Part I" onde Pink diz que a morte de seu pai é apenas mais um tijolo no muro.
Outro alicerce da nossa sociedade é