The Time Machine
H.G Wells
Imagine um mundo onde é possível fazer viagens no tempo, para o passado ou para o futuro, encontrar civilizações diferentes ou a própria civilização humana em estágios diferentes de evolução. Imagine a terra sendo invadida por seres de outros planetas com suas próprias tecnologias, ou então um homem que pudesse ser invisível. Herbert George Wells imaginou.
Tudo bem, hoje em dia Hollywood nos permite imaginar até mais e isso tudo dito acima parece até brincadeira de criança. Mas você não pensaria assim se em 1895, H. G. Wells não tivesse começado a imaginar.
Wells nasceu em 1866, em Bromley, na Inglaterra filho de um pequeno comerciante. Antes de ingressar na Escola Normal de Ciências em Londres, onde conheceu Thomas H. Huxley de quem ficaria bastante amigo, Wells trabalhou como professor-assistente. Após se formar chegou a trabalhar como professor de biologia até se tornar jornalista e escritor profissional.
Seu primeiro livro publicado foi “A Máquina do Tempo”, em 1895, o romance inaugural das viagens para o futuro ou para o passado. Ao contrário de Júlio Verne, já famoso escritor de ficção científica (embora o termo ainda não tivesse sido cunhado – ele foi criado em 1926 por Hugo Gernsback na revista Amazing Stories), Wells tinha o foco de suas histórias na condição social do homem. Segundo teria dito Júlio Verne: “As criações do Sr. Wells pertencem sem reserva a uma era e grau de conhecimento científico muito distantes do presente, entretanto não vou dizer que inteiramente além dos limites do possível”.
Outras obras de H. G. Wells foram: A Ilha do Doutor Moureau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898), trabalhos que o consagraram como um pioneiro da ficção científica. Outros trabalhos como Kipps (1905) e História de Mr. Polly (1910) não se tratam de ficção científica, assim como O Esboço da História (1920) e O Trabalho, Riqueza e Felicidade Humana (1932), considerados mais realistas. Em “The Fate of The Homo