The global cold war
Third World Interventions and the Making of Our Times
8. The Islamist defiance: Iran and Afghanistan
The Iran revolution and the Cold War
O Irã, governado por Shah Mohammed Reza, tinha pretensões de iniciar seu processo de modernização (White Revolution). Mediante o continuo fornecimento de petróleo Iraniano em troca de assistência com armas e treinamento, os Estados Unidos da América cooperaram. O programa de reforma do Irã teve como inspiração os EUA. Para o governo estadunidense, tal parceria e inspiração era positiva, uma vez que o governo americano almejava ter uma posição mais forte na região. Dessa forma o “Irã era um aliado chave, um desses regimes – como o do Brasil, África do Sul e Indonésia – que Nixon via como um instrumento de prevenção da expansão comunista do Terceiro Mundo”.
O programa de transformação não se limitava ao plano econômico – com a construção de uma indústria pesada, abertura para investimentos externos, indústrias de exportação – mas também destinou-se ao plano social – o shah também aspirava uma transformação social com uma reforma agrária, educacional, emancipação da mulher, etc. Por ser uma programa de transformações drásticas, o clero islâmico se opôs. Os Estados Unidos, enquanto isso, defendiam tal processo de modernização, que estabeleceria a justiça social e oportunidades iguais ao povo.
Um membro ayatollah destacou-se entre aqueles que se opunham. Khomeini foi considerado um importante opositor, pois concluiu que era necessário o estabelecimento de leis advindas exclusivamente de Goid Almighty, ou seja, era necessário que se estabelecesse uma República Islâmica.
Por volta de 1976 era claro que a White Revolution estava enfrentando crise. A expansão foi maior do que o país poderia enfrentar – inflação, corrupção, especulação (detalhes da crise na pág. 292, último parágrafo). “The result of the new policies was that the shah’s state, and the revolution he represented, maximized the