Chimamanda Adichie: O perigo da história única (The danger of the single story) http://www.osurbanitas.org/osurbanitas9/Chimamanda_Adichie.pdf * Cresceu em um campus universitário na Nigéria oriental * Começou a ler livros americanos e britânicos com, aproximadamente, 4 anos * Começou a escrever histórias com 7 anos. Essas histórias se igualavam à realidade da literatura estrangeira que lia * Todas as personagens eram brancas de olhos azuis, brincavam na neve, comiam maçãs, falavam sobre o clima, bebiam cerveja de gengibre (ginger beer) * Nunca saiu da Nigéria, aonde não neva, comia manga e não falava sobre o clima, pois não havia necessidade, não sabia o que era cerveja de gengibre * Demonstra a vulnerabilidade e a facilidade de, principalmente crianças, mostrarem-se impressionadas frente às histórias * Achava que os livros deveriam apresentar histórias sobre estrangeiros, histórias as quais ela não se identificava. * Descobriu livros africanos que, por sinal, eram poucos e de difícil acesso. Com isso sofreu uma mudança mental em sua percepção de literatura * Percebeu que garotas como ela, com a pele da cor de chocolate, cabelos que não formam rabos de cavalo também podem existir na literatura * Começou a escrever sobre coisas que ela conhecia e reconhecia * Amava livros estrangeiros, estes estimularam sua criatividade e a abriram novos mundos, porém a fizeram acreditar que pessoas como ela e as inseridas em sua realidade poderiam existir na literatura * Explica que livros africanos a salvaram de ter uma história única sobre o que os livros são * Aos 8 anos, chegou em sua casa um novo menino, seu nome era Fide e a única coisa que sua mãe havia contado sobre este era que sua família era muito pobre. A mãe de Chimamanda enviava alimentos e roupas usadas para sua família e, quando ela não comia o jantar por completo, sua mãe dizia: “Termine sua comida. Você não sabe que pessoas como a família de Fide não tem