THAU ARQ I
O pensamento de Iluminismo não considera a natureza como uma Forma ou Figura criada de modo definitivo e sempre igual a si mesma, pode apenas representar ou imitar. A natureza que os homens percebem com os sentidos, é do iluminista que nasce a tecnologia moderna.
A natureza não é apenas fonte de sentimento é também pensar, o insignificante pequenez do ser humano frente à imensidão da natureza e suas forças.
Sem mais variedades agradáveis há uma assustadora fixidez, sem concórdia de todas as coisas de uma natureza, mas discórdia de todos os elementos da natureza rebelde e enfurecida, não tem a sociabilidade ilimitada, mas angustia da solidão sem esperança.
O pitoresco se exprime em tonalidades quentes e luminosas. O sublime é visionário, angustiado com cores as vezes foscas, às vezes pálidas. Cada uma tem seu precedente belo, vem de Rafael, o sublime de Michelangelo, o pitoresco dos holandeses. O mundo oficial, teve um historiador retratista, J. Reynolds, escritor de arte e teórico do Belo rafaelesco, se converte pelo menos nas palavras a Michelangelo.
Füssli, teceu juízos opostos aos de Winckelmann. Sua ideia do Sublime se completa com a exaltação do Gênio. Michelangelo, artista inspirado. Füssli vive de pesadelos, Blake vive de visões, é mais mitologia do que historia.
Mas o que mais pode ser o transcendentalismo de Michelangelo senão a superação do classicismo entendido como perfeito equilíbrio de humanidade e natureza, que é a poética do sublime.
A poética iluminista do Pitoresco vê o individuo em seu ambiente natural, a poética romântica do Sublime, o individuo que paga com a angustia e o pavor da solidão a soberba, mas ambas as poéticas se completam. A existência não se justifica com uma finalidade encontrar seu significado no mundo.
A crise de CIAM
CIAM – CONGRESSO INTERNACIONAL DA ARQUITETURA MODERNA.
CIAM defenderam a construção, e não a arquitetura como “atividade” do homem, intimamente ligada à evolução e ao