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Crime racial - O olho da manchete de página do Diário Catarinense dizia: "Maurício José Lemos Freire, titular do primeiro órgão do mundo a tratar especificamente de casos de racismo, deu palestra em escola de Joinville". O título da palestra era: DELEGACIA DEFENDE CRIME RACIAL. A triste verdade é que passei as férias no calçadão do Leblon, nos intervalos do novo livro que venho penosamente perpetrando. Estou ficando cobra em calçadão, embora deva confessar que o meu momento calçadônico mais alegre é quando, já no caminho de volta, vislumbro o letreiro do hotel que marca a esquina da rua onde finalmente terminarei o programa-saúde do dia. Sou, digamos, um caminhante resignado. Depois dos 50, a gente fica igual a carro usado, todo o dia tem uma coisa dando errado, é a suspensão, é a embreagem, é o contrafarto do mesocárdio epidítico, a falta de serotorpina folimolecular, é o que os mecânicos e médicos disseram. Aí, para conseguir ir segurando a barra, vou acatando os conselhos. Andar é bom para mim, digo sem muita convicção a meus entediados botões, é bom para todos. João Ubaldo Ribeiro. O Estado de 5. Paulo, 6 ago. 1995.
Na frase "Aí, para conseguir ir segurando a barra, vou acatando os conselhos", o aí será corretamente substituído, de acordo com seu sentido no texto, por:
Nesse instante.
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Verdadeiro
Falso
2 Meu secretário ficou indignadíssimo:
"Considerado, que diabo de delegacia é essa que defende o crime racial? Quer dizer que se um monstro qualquer espancar um doce crioulinho como aquele Kennedy da falecida novela Pátria minha, é só correr para a delegacia que estará a salvo???"
Parece que é. Fascistas de todo o mundo, acorrei! Revista Imprensa, 92 :31, maio 1995.
A afirmação de que há uma incoerência foi provocada por um problema de estruturação sintática da