tgtg
O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita. Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender. Teu nome, eleito em sua fama,
É, na ara da nossa alma interna,
A que repele, eterna chama,
A sombra eterna.
2.1
Salienta o que distingue o homem de Deus, considerando a primeira estrofe.
• Enquanto o Homem é mortal, Deus é imortal.
Deus escolhe o homem através das suas cateterísticas e, dependentemente disso, destina-o ou não a fazer história.
2.2
Regista as expressões que remetem para a divinização/predestinação de Portugal e do eleito para lhe dar fama.
-”Quando Deus faz e a historia é feita”
-”Que Portugal for feito ser.”
-”De o defender”
3.1
Indica com que finalidade.
• O poeta usa a expressão “sombra eterna” porque D.João I tornou-se imortal através da sua “fama”.
• Assim repeliu a sombra eterna, morte.
3.2
Identifica o principal responsável pelo destino de D. João I?
• O principal responsável pelo destino de D.João
I é Deus.
4.1
Destaca os versos que salientam o tom premonitório e contemplativo do invocado. Os versos que salientam o tom premonitório são:
– “Parece em promontório uma alta serra”
– “O mar que possa haver além da terra”
Os versos que salientam o tom contemplativo são:
– “Braços cruzados, fita além do mar”
– “E parece temer o mundo vário”
4.2
Caracteriza o rei português
• O Rei português era cognominado como O
Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder, e pela sua beleza.
4.3
Refere, com base nos dois últimos versos, a grandiosidade de verdadeiro mentor dos descobrimentos • Parece temer o mundo vário que ele abra os braços e lhe rasgue o véu"- parece que o mundo o teme pois com o abrir dos braços .
Analise do poema D.João o Primeiro:
• "O homem e a hora são um só, quando Deus faz e a História
é