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TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Homens que viviam problemas concretos de organizações produtivas, problemas esses concentrados no momento de produção e cuja solução dependia de um envolvimento dos trabalhadores em tal processo, estávamos em meio ao processo de transformação provocada pela 2ª Revolução Industrial, substituição aço pelo ferro como matéria-prima básica, o petróleo e a energia elétrica substituem o vapor, a máquina automatizada entra em cena. Mas, em especial, o conhecimento começa a ser introduzido na vida industrial.
Segundo Taylor, Gilbreth e seguidores, era absolutamente concentrada na tarefa, na racionalização, na redução dos tempos de execução, eles eram engenheiros por formação e seu local de trabalho e análise era o chão de fábrica. Beatriz Warhlich chamava essa concepção engenheirística da organização de “a visão de baixo para cima”, tentativa de entender a organização a partir da tarefa.
Simultaneamente na Europa, em especial na França e na Inglaterra, outro grupo também passou a se preocupar com desempenho organizacional. Mas seu ponde de partida era outro, o entendimento da organização a partir cúpula. Com tal ótica, o que realmente é percebido com mais clareza, são coisas tais como estruturação ou departamentalização da organização, também chamada de anatomia, corrente batizada pela mestra Beatriz Warhlich de concepção anatômica ou a organização de “cima para baixo”, seu estúdio e defensor mais conhecido foi Henry Fayol.
A doutrina de Fayol está próxima dos conceitos por nós empregados em nossas organizações, sejam industriais, sejam voltadas ao comércio.
Fayol diz:
“Administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar:
- Prever é perscrutar o futuro e traçar o programa de ação;
- Organizar é constituir o duplo organismo, material e social da empresa;
- Comandar é dirigir o pessoal;
- Coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços;
- Controlar é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras