Textualidade resumo
TEXTO, LÍNGUA E ENSINO – IRANDÉ ANTUNES
CAPÍTULO 3: TEXTUALIDADE E GÊNEROS TEXTUAIS: referência para o ensino de línguas
Nele, informa-se sobre a chegada e o desenvolvimento da textualidade no cenário educacional. O texto (enquanto base e referência para o ensino das línguas) fora eleito como uma proposta pertinente. Isso se deve ao fato de que nele se encontram pressupostos, estratégias e uma sequenciação responsáveis por garantir ao professor uma abordagem que agrega um vasto campo a ser explorado.
Vemos, então, que os gêneros textuais surgiram. A autora trabalha a relação entre estes e a prática pedagógica, mostrando um panorama em que os textos seriam não apenas complementos, mas o eixo do programa [educacional].
Como resultado, os alunos teriam a percepção de que para que um texto seja produzido, há a colaboração de fatores internos e externos à língua. Outro problema solucionado seria o tão arraigado conceito de “certo” ou “errado”, visto agora sob outro viés – não limitado à gramática, como outrora. Para finalizar, Irandé nos mostra uma possível grade programática na qual, gradativamente, os alunos, desde a primeira até a quarta série, se aprofundam em:
¬€€€€€ Leitura
¬€€€€€ Produção oral e escrita
¬€€€€€ Análise e sistematização lingüística
Os textos, orais e escritos – suas regularidades, suas normas, suas convenções de ocorrência – passariam a ser o objeto de estudo das aulas de língua – mesmo nas primeiras séries do ensino fundamental; passariam a ser o eixo do programa; poderia ter fim, portanto, o monopólio da gramática e a velha prática de fazer do texto, apenas, o espaço para encontrar as classes de palavras que os alunos precisam aprender a reconhecer e a classificar; o programa seria o texto (oral e escrito).
- os textos assumiriam sua feição concreta, particular, de realização típica, uma vez que seriam identificados como sendo, cada um, de determinado gênero. As atividades de escrita, deixariam de ter o estatuto