Textos e atividades
Leia:
Onçalina acordou com sede. Pudera! Havia tido um sonho horrível durante a noite, mas não conseguia se lembrar de nada. Foi até a lagoa beber água... só que quando viu sua imagem refletida, deu um miado assustado! - Quem pegou minhas pintas? Sumiram todas! Onçalina deitou e começou a miar bem alto, de raiva. - Oh, dor! Que desgraça pelada! Nunca mais vou ser a mesma... Ninguém vai ter medo de onça sem pinta, pensava a caminho da árvore da coruja. Acordou a doutora com um miado meio fraco: - Me ajude, coruja. Posso estar muito doente. Deitei pintada e acordei despintada! - Hum... parece um caso de despintite. Tenho um remédio bom para isso. Deu à onça umas folhas bravas do mato, pintadas de preto e receitou: - Coma essas folhas, dê cinco pulos, dois espirros e um miado. Onçalina comeu as folhas, deu os pulos, espirrou miautchim, miautchim, mas... - Nada, doutora! - suspirou chateada. Nem uma pintinha. - É pena, mas não posso fazer mais nada - consolou a doutora coruja. Estava cansada e desanimada. Deitou debaixo de uma árvore e resolveu dormir ali mesmo. Era uma vez uma onça pintada, resmungou. Quando acordou, levou um susto! No seu corpo pelado havia pintas de todo jeito, de todo lado. Os bichos estavam todos ali olhando para ela. - Resolvemos ajudar você. Cada um dos bichos colocou em você um pouco de suas pintas. Agora você está pintada de novo, Onçalina nem sabia como agradecer. - Vou dar uma festona para todo mundo, porque agora somos parentes... temos pintas em comum!
Telma Guimarães Andrade
1. Responda:
a. No texto, o narrador participa da história?
b. Por que Onçalina deu um miado assustado quando foi beber água?
c. Em que lugar acontece a história?
d. Como os bichos ajudaram Onçalina?
e) Dê um título ao texto.
Nos quatro primeiros parágrafos, grife de vermelho a fala da personagem e de azul, a do