Texto de divulgação científica Como já sabido, estando nós inseridos em meio a uma esfera social, privilegiadamente compartilhamos com os mais variados gêneros textuais, assim materializados por meio das mais diversas circunstâncias comunicativas. Todos eles dotados de finalidades discursivas distintas, seja para relatar acerca de um fato vivenciado, instruir sobre um determinado procedimento, expressar opiniões acerca de um referido assunto, convencer o interlocutor a respeito de um dado assunto, dentre uma série de outras pretensões. De forma específica, o presente artigo enfatiza os traços peculiares de uma modalidade, também constituinte destes gêneros – o assim denominado “texto de divulgação científica”. Este, por sua vez, se constitui de um discurso relacionado a conhecimentos de ordem científica, adquiridos mediante a constatação de novos fatos e evidências, face ao dinamismo pelo qual perpassa a própria ciência da atualidade. No que se refere à estrutura, o modelo em questão não possui uma forma rígida, visto que depende muito do assunto e de outros fatores ligados à situação comunicativa, como por exemplo, de quem o produz, para que público se destina com que finalidade é divulgado e em que veículo de comunicação é retratado, em que momento histórico é redigido, dentre outros. Contudo, geralmente, nos dois primeiros parágrafos o emissor expõe sua ideia principal, desenvolvendo-a nos parágrafos subsequentes por intermédio de exemplos, comparações, dados estatísticos, relações de causa e efeito, etc. Tais postulados inferem que se trata de uma linguagem adequada ao padrão formal da linguagem, prevalecendo, portanto, a impessoalidade por parte do emissor.
Com vistas a materializarmos nosso conhecimento acerca do assunto em evidência, ocupemo-nos diante da observação de um exemplo que o