textos autobiográficos
Marcas características do Diário
datação;
deíticos (demonstrativos);
dados factualmente verificáveis;
registo de língua familiar;
confidências.
Desfasamento entre as datas dos excertos (não é obriga-tória a existência de um regis-to diário);
Ordem cronológica das notas;
Carácter fragmentário (não há, necessariamente, um enca-deamento lógico entre os registos );
Leitura descontínua (a leitura do registo de um determinado dia não obriga à leitura dos registos anteriores, sem que a compreensão fique forçosa-mente prejudicada com isso ).
Texto memorialístico – características
Papel da memória (os aconte-cimentos são passados pelo crivo da lembrança. Esta, por vezes, necessita de ajudas: os memorialistas socorrem-se de documentação diversa, como o diário íntimo, as cartas, os jornais);
Escrita sobre si mesmo ( “ retrato de uma voz “);
Relevância do acontecimento narrado;
Fundo histórico-cultural (testemu-nho dum tempo e dum meio, somando ao relato de casos pessoais e familiares o de acontecimentos históricos e políticos);
Valor documental do texto (o me-morialista presta um serviço aos vindouros, legando-lhes um testemunho).
Autobiografia
É, como o próprio nome indica, uma biografia redigida pelo próprio. O autor narra, na primeira pessoa, acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em geral para caracterizar a sua personalidade.
O relato autobiográfico tem, em geral, um carác-ter mais expressivo do que informativo.
Biografia
É um documento escrito que conta a vida de uma determi-nada personalidade, respeitan-do a ordem cronológica. Na biografia devem constar datas, lugares, pessoas, acon-tecimentos marcantes da vida dessa personalidade.
A biografia é redigida na terceira pessoa e pode apre-sentar-se, quer como um relato meramente informativo, quer como uma narrativa em que se evidenciem e valorizem aspec-tos marcantes do percurso do