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O ex-imperador francês havia fugido de seu exílio na ilha de Elba a 26 de fevereiro de 1815, em direção ao sul da França, e aproveitando o entusiasmo ainda latente no país pela sua liderança, logo consegue apoio para mais uma vez fazer frente a Inglaterra, Prússia, Áustria e Rússia. Napoleão organiza um novo exército e, em seguida, marcha com 125 mil homens e 25 mil cavalos para a Bélgica, a fim de impedir a coalizão dos exércitos inglês e prussiano.
Ao alcançar Charleroi, o exército de Napoleão divide-se em dois, com uma parte seguindo em direção a Bruxelas para encontrar as tropas de Wellington, e outra, comandada pelo próprio Napoleão, ia em direção a Fleuru, contra o exército prussiano de Gebhard von Blücher. A ideia de Napoleão era derrotar os dois exércitos um a cada vez. Os franceses vencem os prussianos na chamada Batalha de Ligny, onde estes contavam com a ajuda das tropas de Wellington, que nunca chegariam em seu socorro.
Wellington se aproxima de Waterloo a 17 de junho. À tarde, fortes chuvas começam a cair, transformando o solo num charco, dificultando o movimento e o posicionamento de canhões. No dia seguinte, Napoleão expõe seu plano, que era o de atacar os britânicos, certo de que as forças prussianas não chegariam em tempo para socorrê-los.
O ataque começa às onze da manhã, duas horas depois do previsto, devido ao grande aguaceiro no terreno. A tentativa de tomar o morgadio Hougoumont fracassa, boa parte graças à