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A estratégia é vista como um processo de transformação, através de mudanças estruturais e inovações.
São dois os principais lados desta escola:
As configurações(que são os estados da organização e do contexto ao seu redor) e as transformações(processo de geração da estratégia). Pode-se dizer, portanto, que a transformação é conseqüência inevitável da configuração – uma organização adota seus estados de ser e a geração de estratégia é um processo de “saltar” de um estado para outro. Em outras palavras, conclui-se que a estratégia, apesar de ter mudanças, é um processo contínuo, há uma estabilidade relativa da estratégia dentro de determinados estados, interrompida por saltos ocasionais e drásticos para novos estados. Charles Darwin distingue “separadores” de “agrupadores”; enquanto a escola ambiental pode ser considerada “separadora”, pois gosta de isolar variáveis e depois estudar a relação entre eles, a escola de configuração é considerada “agrupadora”: seus membros vêem o mundo em termos de categorias claras e precisas– os marginais são ignorados em favor de tendências centrais. É essa inclusive a maior crítica à escola de configuração: teorias complexas acabam por ser descritas de modo simples, categórico. Isso as faz mais fáceis de compreender e ser aceitas na prática, contudo, não são necessariamente mais precisas. Em Administração estratégica, agrupar tem sido comum (como a dos estudos de Chandler nas empresas DuPont, Sears Roebuck, General Motors e Standard Oil, na qual ele verifica as relações entre estrutura e estratégia). As premissas da escola de configuração acabam por abranger as das outras escolas, cada uma em um contexto bem definido.
PREMISSAS
1-Na maior parte das vezes, uma organização pode ser descrita em termos de algum tipo de configuração estável de suas características: para um período distinguível de tempo, ela adota uma determinada forma de estrutura adequada a um determinado tipo de contexto, o que faz com