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Sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação, vulgarmente designadas por TIC, e recorrendo ao programa elaborado pela Direção Geral de Formação Vocacional, «surgem no 3º ciclo do ensino básico. O primeiro tem a ver com o consenso que existe na sociedade portuguesa de que hoje, como num futuro próximo, qualquer cidadão que não tenha um domínio mínimo destas tecnologias é, de facto, um analfabeto funcional, ficando comprometida a sua integração social. O segundo está intimamente ligado ao facto de a estrutura funcional dos modelos de aprendizagem, tradicionalmente vocacionadas para uma escola predominante informativa, estar em franca mutação, centrando-se cada vez mais a ação da escola na gestão da informação e não na sua transmissão, atendendo a que as fontes de informação são cada vez mais plurais e centradas em TIC.
Os alunos que vão frequentar esta disciplina apresentam-se com níveis de conhecimentos muito diversos, dependendo do seu percurso escolar, bem como do contexto socioeconómico e das suas dinâmicas.
Decorre daqui, que a operacionalização dos conteúdos em termos do desenvolvimento curricular, para além de prever diferentes linhas (ou percurso) de formação tem de permitir ao docente uma autonomia de ação que lhe permita a cada momento, ajustar o processo de ensino/aprendizagem ao contexto educativo de cada situação.
Neste sentido, o programa contempla um conjunto de conteúdos obrigatórios (módulos essenciais) e facultativos (módulos alternativos), que permitam uma gestão de processos de aprendizagem diferenciados dentro de um mesmo contexto escolar. Assim, a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação tem como finalidades:
Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição necessária à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas no contexto da sociedade do conhecimento
Promover a autonomia, a criatividade, a