TEXTO SOBRE ZIMBABWE
Brasília - O processo de integração no continente africano é novo e tem como pilar as cinco Comunidades Económicas Regionais - destacou, em Brasília, o embaixador de Angola no Brasil, Nelson Cosme, quando dissertava sobre a arquitectura da integração política e económica de África e a contribuição da União Europeia.
Num Seminário Internacional sobre as Novas Perspectivas de Cooperação União Europeia-Brasil-África, o embaixador Nelson Cosme falou sobre a dimensão da cooperação e da integração em África sob a égide da União Africana (UA).
Sublinhou que a UA surgiu como resultado do processo de integração africana, cuja concretização prevê o reforço do quadro institucional das comunidades Económicas Regionais, a eliminação das barreiras aduaneiras com a consequente criação da União Aduaneira e a criação do mercado comum africano.
O diplomata angolano referiu, a propósito, que na transformação da OUA para a União Africana, o modelo gradualista acente no reforço dos agrupamentos regionais UMA, SADC, CEEAC, COMESA e CEDEAO prevaleceu em relação ao modelo imediatista sustentado na criação dos Estados Unidos de África.
Todo este processo de integração iniciado com a passagem da OUA para a União Africana poderá durar trinta e quatro anos - segundo o embaixador Nelson Cosme, que descreveu o período para cada etapa da integração política e económica de África.
O Seminário Internacional sobre as Novas Perspectivas da Cooperação UniãoEuropeia-Brasil-África foi organizado pela Universidade Católica de Brasília, para os alunos do Mestrado de Direito e contou com a participação de mais de uma dezena de embaixadores de África e da União Europeia acreditados em Brasília.
Estes dignitários dissertaram em torno de vários painéis sobre as Parcerias no novo Contexto da Globalização, a crise económica internacional e a sua repercussão nos processos de integração e cooperação e as relações de cooperação