Texto sobre filme "A Sociedade dos Poetas Mortos".
506 palavras
3 páginas
Quão pequenos podemos ser, a ponto de nos considerar-mos grandes? Grandes para impedir os sonhos de alguém... Grandes para impor limites aquém de onde as pessoas podem ir... E, ainda mais, apontar caminhos a seguir. Assim era o pai de Neil, garoto, estudante do internato masculino Welton; o pai do garoto o reprimia com relação às suas escolhas e essa era a maior razão de tê-lo matriculado nesse internato (onde havia um regime completamente rígido e regrado). Em um dos períodos letivos, um professor novo foi admitido, o professor John Keating; e, juntamente, com ele, uma nova forma de ver o mundo, maneiras novas de expressar-se, aprender, lidar consigo. O professor transmitia aos alunos a segurança que eles precisavam... Seguintemente, Neil descobre o anuário de Keating e o questiona sobre o que seria a “Sociedade dos Poetas Mortos”, recebendo de volta a explicação, hesitante, de que esse era o nome de um grupo (cujo professor era membro) que se reunia em um lugar secreto a fim de ler poesias. Essas palavras intrigaram vários alunos que começaram a imitar a “Sociedade dos Poetas Mortos”, se reunindo numa caverna. Tamanho foi o fascínio pela literatura e arte dramática que Neil (o garoto que no início do texto era reprimido) resolveu então usar toda sua excitação para atuar numa peça (pela qual concorreu por um papel na atuação e o conseguiu); sabendo do pai incompreensivo que o esperava, pediu orientação a Keating, que o aconselhou a ser “aberto” com o pai. Mas tudo que parecia bem, de repente foi “d’água a baixo”: o pai do menino não aceitou que o mesmo atuasse. No entanto, dessa vez, Neil não aceitou a recusa e forjou uma autorização assinada pelo diretor do internato Welton; e como se não bastasse atuar, foi aplaudido por sua desenvoltura, foi abraçado e parabenizado pelos amigos, o que o encorajou. Contudo, mais uma vez, seu pai o fez sentir-se destruído... Após ter assistido à peça e ido pedir satisfações com relação a isso (que era uma vergonha, para ele).