TEXTO SOBRE CHARGE "O VELHO BRASIL..."
A disparidade parece ser a tônica da modernidade, embora desde o princípio, através da história sentimos na própria sua manifestação vemos sua manifestação maléfica e discriminante na sociedade.
Seus efeitos gera uma cadeia de ocorrências sociais negativas, com o tempo outras relações são afetadas, e o cenário é no mínimo gritante e desolador, promove o descrédito, e instaura um sentimento de menosprezo.
Através da charge acima, vemos retratada cartunisticamente a proporcionalidade desta discrepância, e que também é reconhecida pela avaliação dos números apurados nos balanços econômicos.
Não é possível deixar de reconhecer que os custos da manutenção da máquina pública administrativa – o Estado – é elevado pela sua própria natureza, que abriga os poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Nossa constituição submete o Estado ao dever de garantir o fluxo harmonioso nas diversas áreas social: Saúde, Educação, Segurança, habitação e por ai vai a lista, é imperioso que se frise que boa parte disso não é contingente, ao contrário consta do rol tutelado pelo ente provedor.
Também há de se reconhecer que tal equação é complexa, no entanto a ciência aplicada aqui para monitorar tudo isto é a exata, desta forma torna-se possível projeções dentro de uma margem segurança também previsível, seja para mais ou menos, assim evitando-se qualquer surpresa desagradável.
Voltando ao cartum, a disparidade assusta, é simplesmente homérica, para usar o termo indecente.
Digna de revolta, principalmente porque o retratado não é figurativamente apenas uma hipérbole, mas sim o lado obscuro, que torna possível que até quem tenha necessidade especial visual, veja em cores muito viva, em todas as suas nuanças as consequências.
Na prática sem entrar no mérito, mas considerando todos os setores envolvidos, o maior prejudicado sem dúvida nenhuma é o povo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – em torno de 41% do