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Baseado em 58 questionários e nove entrevistas aplicadas em pesquisas de campo traçou-se o perfil do público-alvo definido por: mulheres que vivem em metrópoles da região Sudeste do Brasil, tem entre 18 e 25 anos, as quais possuem no mínimo o ensino médio completo, e em sua maioria frequentam universidades, falam mais de uma língua e estão em constantemente em busca por conhecimento. Encontram-se em uma fase de construção do futuro onde ocorre quebra de paradigmas, devido à necessidade de expor a sua liberdade de expressão através do vestuário mesclando artigos atuais com antigos, podendo até criar ar de relaxo, mas todos os elementos do looks são bem elaborados por elas.
Além das peças herdadas da família, buscam por peças exclusivas vasculhando bazares e brechós, confirma Mariana ‘’[…] em brechós sempre acho algo do tempo da minha avó ou da minha mãe, que são difíceis de achar em outras lojas…’’ e Paula ‘’[…] eu tenho comprado muito pela internet, mas, sempre dou uma passada por brechós… '', procuram por peças do passado que já não encontram em outras lojas. Apesar de serem antenadas, não são fashion victim, gostam de estar por dentro do mundo da moda e optam por um consumismo consciente onde visam à durabilidade das peças. São abertas quanto a novos lugares, aos quais encontrem os preços acessíveis e um bom atendimento, o que julgam influenciar na hora da compra. Organizam entre amigas e conhecidas encontros para trocas e venda de peças, assim sempre estão renovando o armário sem gastar muito.
Garimpam em feiras a céu aberto, como a Feira de Artes Cultura e Lazer da Praça Benedito Calixto '' […] costumo achar acessórios, como óculos, anéis e colares de pedras, é um brechó de rua. '' (Marina). Mesclam estilos e tendências diferentes ao se vestir (punk, folk, hippie chic, étnicos, franjas..), além de acessórios serem essenciais para completar o look. Sobre o caimento da peça não gostam de nada muito ajustado ao corpo “Odeio comprar algo que