TEXTO EDITORIAL
EDITORIAL
Folha de S. Paulo
24/10/2013
De acordo com Maria Bethânia Gomes Paes, muitas têm sido, as indagações de professores sobre a pouca procura e o pouco interesse por parte dos alunos quando se referem a conteúdos pertinentes à língua estrangeira. Segundo ela, estes alunos reclamam por não conseguirem aprender de forma satisfatória a língua materna, não se acham inteiramente capazes de aprender alguma outra língua.
O fato é que, a discriminação por parte dos alunos em relação à aprendizagem de uma língua estrangeira tem relação com a localização dos municípios, ou seja, quanto menor for o município, menor será o interesse dos alunos para com a disciplina. Os alunos que possuem maior interesse são aqueles que sabem a importância que tem a aprendizagem de outra língua, tanto para fins trabalhistas, como para apenas aperfeiçoamento pessoal.
A presença da língua estrangeira em instituições públicas se faz pertinente ao fato de que é um componente essencial para a educação básica dos brasileiros e precisa ser considerada como uma área de conhecimento tão importante como qualquer outra. Pois a língua inglesa pode proporcionar aos aprendizes oportunidades de compreender e explorar diferentes visões de mundo e formas de expressão, cultivando as possibilidades de uma perspectiva multicultural crítica no ensino de línguas.
Os alunos têm mostrado desinteresse em matérias de língua estrangeira pelo fato de que este é apresentado a eles, fora da realidade dos mesmos. Em suas aulas professores tem apresentado a seus alunos, conteúdos como o famoso verbo to be e palavras fora do contexto dos alunos para decorar, tornando-se fadonho uma disciplina que já possui pouca carga horária dentro do currículo escolar.
O alunado das disciplinas de língua estrangeira são os mais variados possíveis, decorrendo desde crianças de cidade grande, quanto a pais, mães de família de cidades pequenas. O professor precisa se adequar,