Texto do Bonhoeffer
Sentindo-se forçado ao retorno pelo seu patriotismo e o incrível incômodo com o que estava a acontecer em sua pátria.
Já na Alemanha, comparando a vida de Jesus a o que ocorria, lecionava contra as leis vigentes, tendo em vista que Jesus, sendo judeu, e a humanidade devendo lealdade a ele antes de qualquer outro homem, enquanto Hitler via-se como um homem acima de Deus, não deveria ter a lealdade tanto quanto a Jesus, que por sua vez, não aprovaria o extermínio de seu povo.
Proíbido, posteriormente de lecionar, publicar, escrever ou disseminar quaisquer idéias, foi também obrigado a apresentar-se à Gestapo periodicamente.
Foi convencido a tornar-se espião contra o Reich, foi preso sem provas sobre seu envolvimento, porém foram encontrados documentos que continham informações sobre seu envolvimento em um plano para atacar o Reich, mesmo negando sempre seu envolvimento anteriormente e contando diversas mentiras as quais justificava com frases como:
“Não somos obrigados, a dizer a verdade a todos que perguntam, somente a Jesus”;
“É pior ser mal do que fazer o mal”;
“É melhor ser amante da verdade, contar uma mentira, do que um mentiroso dizer uma verdade”;
“Fugir do pecado pode ser a culpa máxima”.
O trabalho que deve tratar-se sobre mentira tenderá sempre ao teologismo, visto que o filme e seu protagonista utiliza bases teológicas para sustentar a ética e o assunto a ser tratado, visando demonstrar que mentir pode ser conveniente e que o contexto da mesma pode explicar-se na máxima “O-s fins justificam os meios” ou, como ele mesmo coloca, “Não estávamos em guerra.”