Texto didático - pré história
Quando se fala em pré-história, talvez a primeira coisa que vem em mente são aquelas pinturas rupestres feitas pelos homens das cavernas que retratavam seu dia-a-dia. Mas será que não existia algo, além disso?
Certamente sim. Na verdade, esse período se dá quando surgem os primeiros ‘homens’, não como nós somos hoje, mas bem diferentes. Estes tinham um crânio e corpo muito maiores que o nosso, tanto é que são chamados de hominídeos. Tinham que conviver com situações que nenhum de nós suportaria, por causa do clima e das ameaças que os animais lhes ofereciam.
Aos poucos descobriam na natureza coisas que podiam lhe ajudar, como o fogo, a pedra, o uso do bronze e mais tarde, do ferro. Esse período termina quando os egípcios desenvolvem o sistema de escrita.
Pré-história significa, em seu sentido mais formal, o que vem antes da história, e é a área que os arqueólogos atuam. Eles pesquisam achados históricos (pontas de lança, restos de fogueiras), e em cima disso tentam dar um rumo àquilo que nossos antepassados fizeram, quais culturas compartilhavam e que deuses cultuavam. É um ramo riquíssimo em pesquisa de campo, em que o arqueólogo ainda conta com a ajuda de paleontólogos (especializados no estudo de fósseis, sejam eles de plantas ou animais), químicos, físicos e outros cientistas.
Infelizmente, houve um tempo em que alguns historiadores achavam que, por ainda não existir escrita nesse momento, não haveria como determinar a forma de vida desses seres. Aos poucos essa tese foi sendo derrubada.
Resumindo, o estudo da pré-história é tão importante quanto as revoluções, guerras e embates que se seguiram nesses séculos. Porque tudo o que estudamos em história tem inicio ali, naqueles desenhos feitos nas cavernas, há mais de quatro mil anos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: * Livro Nova História Crítica - Schmidt, Mário. Ed. Nova Geração, 2008 * Childe, Gordon. O que Aconteceu na História, 2ª ed. Zahar Editores, Rio de