texto Chicago
2012/2013
Abertura: A Boate.
Logotipo brilhante no fundo do palco. O Mestre de Cerimônias entra, se põe em frente ao logo e se dirige a platéia.
MC: Bem vindos, Senhoras e Senhores. Os senhores então prestes a ver uma história sobre morte, ambição, corrupção, violência, exploração, adultério, e traição – todas essas coisas que mantemos próximas e ternas em nossos corações. Obrigado.
Ele sai de cena. Um solo de trompete toca, o líder da banda faz a contagem da abertura. O logo sobe. Vemos uma orquestra numa plataforma suspensa no segundo nível. Eles estão sentados acima da bateria central. As luzes se acendem. Um elevador sobe e Velma Kelly entra. Ela anda para frente da platéia. Número musical com o coro.
VELMA: Vem, meu bem
Que a gente vai brincar
E tudo é jazz
As meias vão cair
As pernas vão roçar
E tudo é jazz
Liga o carro
Eu sei de um tal bas-fond
Onde escorre o gim
E o piano é bom
É num lugar assim
Que tem lugar pra mim
Pois tudo é Jazz
Tem laquê, sapatos de verniz
E tudo é jazz
Alguém chorando o blues
E a febre nos quadris
E tudo é jazz
Vem, meu bem
Que eu já mandei trazer
Uma aspirina a mais
Então não vai doer
Na hora que subir
E a gente descobrir
Que tudo é JAZZ
Skidoo!
E tudo é jazz
Eba! Viva!
E tudo é jazz
Ah! Ah! Ah!
É num lugar assim
Que tem lugar pra mim
Pois tudo é jazz
Fred Casey e Roxie Hart entram em cena.
Fred: Escuta aqui, o seu marido não está em casa não, ta?
Velma: Não, o marido dela não está em casa!
Vai rodar, a casa vai tremer
E tudo é jazz
Sobe mais
Que nada vai descer
E tudo é jazz
Baby vem
Que é pra arranhar o céu
O velho zepelim
Já foi pro mausoléu
Porque ficou pra trás
Cheirando nosso gás
E tudo é jazz
Vai rolar os pés até gastar o chão
E tudo é jazz
Vai passar a noite nessa